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sexta-feira, abril 06, 2018

Lajedo do Tabocal: Prefeita abre sindicância para apurar morte de bebê em hospital


A prefeita de Lagedo do Tabocal, Mariane Fagundes, determinou instaurar sindicância investigativa com finalidade de apurar as circunstâncias de morte de feto ocorrida no dia 01/04/2018 em tentativa de parto realizada em munícipe de nome Rosemere Moura Santos, através da portaria 037/2018. (Clique aqui e relembre do caso).
A comissão que irá investigar o ocorrido foi formada seus membros, sendo: o Sr. Danilo Almeida Portela, Médico, Coordenador Clínico Hospitalar do Hospital Municipal de Lagedo, que deverá presidir a presente sindicância, além do Sr. José Carlos Nunes Almeida, Assessor para representação na capital e interior, matrícula nº 1058 e o Sr. Flavio Dias Oliveira da Silva, Auxiliar de Serviços Gerais, matrícula nº 384.  Ficou estabelecido o prazo máximo de 30 dias para a conclusão dos trabalhos e apresentação do relatório final ao gabinete do executivo municipal, prorrogável por mais 30 dias diante de eventual necessidade de perícia técnica ou consolidação probatória.
O Caso ainda gera revolta na comunidade Lagedense, que nas redes sociais critica fortemente e prometem ações para o caso não cair no esquecimento.
Em Nota, a prefeitura lamentou o ocorrido, leia abaixo:
A Prefeitura de Lagedo do Tabocal, embasada no princípio da legalidade e boa-fé, respeitando os ideais de transparência que norteiam as ações da gestão municipal, comunica que a ocorrência de possíveis problemas, durante o atendimento a uma gestante no Hospital Municipal Álvaro Vasconcelos Fagundes, no último dia 1º, já está sendo devidamente apurada pela Secretaria Municipal de Saúde através de uma sindicância aberta pela Portaria nº 037/2018.
A Prefeitura de Lagedo do Tabocal registra, antes de tudo, o sentimento de solidariedade e se coloca à disposição da família neste momento de pesar. Ao mesmo tempo em que ressalta que casos assim ou semelhantes jamais serão encarados como dado estatístico ou mais um número, uma vez que os cuidados com a saúde da população, envolvem, diretamente, um grupo de pessoas que devem estar cotidianamente preparadas para o pleno atendimento desses serviços e as pessoas que procuram pelos atendimentos de saúde devem ser recepcionadas, atendidas e tratadas com o máximo de atenção, humanidade, respeito e dignidade, uma vez que se dirigem para ali, em função da necessidade  de atendimento.
Em que pese ser este um momento de dar apoio às vítimas e apurar as circunstâncias dos fatos, infelizmente é necessário combater a politização de uma tragédia. A horrenda utilização política da morte de uma criança demonstra a total falta de sensibilidade humana com o fato ocorrido. Para estes aproveitadores a tragédia alheia é apenas uma escada.
O Executivo Municipal não dará espaço à politização deste fato e para fins de tranquilização da população Lagedense, cumpre informar que o Hospital Municipal Álvaro Vasconcelos Fagundes dispunha, no momento da ocorrência, de ambulância, de todos os materiais necessários ao atendimento, de vaga em sala de parto, do médico obstetra concursado, com 40 anos de experiência à inteira disposição da parturiente, uma equipe de enfermagem e encaminhamento de regulação para o município de Jequié.
Informações preliminares dão conta de que a transferência  requerida pelo município de Lagedo do Tabocal para o município de Jequié é de responsabilidade da central de regulações do Estado da Bahia. No entanto, a transferência não foi liberada pela central de regulação, o que inviabilizou, no primeiro momento,  o deslocamento da parturiente para a Santa Casa de Jequié.