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quarta-feira, agosto 04, 2021

CPI OUVE NESTA QUARTA CORONEL QUE ESTEVE EM JANTAR COM SUPOSTO PEDIDO DE PROPINA POR VACINAS


Marcelo Blanco da Costa era assessor do departamento de Logística do Ministério da Saúde. Diretor da área, Roberto Dias teria pedido US$ 1 por dose em lote da Astrazeneca; ele nega.

A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (4) o tenente-coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa, ex-assessor do departamento de Logística do Ministério da Saúde.


O militar entrou na mira da comissão após ter participado de jantar no qual teria havido um pedido de propina de US$ 1 em troca da aquisição da vacina AstraZeneca. Ele era subordinado no Ministério da Saúde a Roberto Ferreira Dias, suposto autor do pedido de propina.


O encontro, que ocorreu no dia 25 de fevereiro deste ano em um restaurante em Brasília, foi revelado pelo policial militar Luiz Paulo Dominghetti. À CPI, Dominghetti, que se apresenta como um vendedor de vacina por intermédio da empresa Davati, afirmou que Marcelo Blanco foi quem o levou para o jantar.


Pela versão de Dominghetti, Roberto Dias condicionou a compra do imunizante ao pagamento de US$ 1 adicional por dose – valor que, supostamente, seria desviado. Blanco teria apresentado Dias a Dominghetti e presenciado essa negociação.


“[O Blanco] Ficou me olhando, esperando a minha resposta”, relatou o policial militar em depoimento à CPI da Covid. Dias nega a acusação feita por Dominghetti.


Blanco também se reuniu com outros supostos vendedores de vacinas – entre eles, Cristiano Carvalho, que também se dizia vendedor da Davati.


Em depoimento à CPI, Carvalho contou que soube do pedido de “comissionamento” na venda de vacinas, e que foi informado que a iniciativa teria partido do “grupo do Blanco”. Carvalho já entregou à CPI áudios atribuídos a Blanco nos quais ele trata das negociações dos imunizantes.